Investir no sistema para prevenção de incêndios não se trata apenas de cumprir uma exigência legal.
Afinal, estamos falando de uma medida fundamental para garantir a segurança em diversos locais como, por exemplo, empresas, casas, prédios residenciais e comerciais, entre outros.
Segundo dados do Instituto Sprinkler Brasil, em 2021, o Brasil registrou 2.031 ocorrências de incêndios estruturais, isto é, em construções comerciais e industriais.
Mas, por que um índice tão elevado?
Em geral, as principais causas deste tipo de acidente estão relacionadas à falta de manutenção preventiva no sistema de detecção de incêndios.
Além disso, o uso de equipamentos de má qualidade também contribui para o problema, que pode gerar consequências irreparáveis.
Por isso elaboramos este conteúdo.
Ele traz informações que te ajudarão a garantir a proteção da vida das pessoas que trabalham em sua empresa e também do seu patrimônio.
Acompanhe!
Por que contar com um sistema de prevenção de incêndios
A princípio, empresas, prédios comerciais, indústrias assim como espaços públicos e privados são obrigados a ter um sistema de prevenção e combate a incêndios.
Isso porque, esses espaços costumam receber uma grande quantidade de pessoas.
Em geral, os critérios para instalação e manutenção são determinados pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e pelo Corpo de Bombeiros, que podem exigir um projeto de prevenção de riscos, conforme as características do imóvel.
Atualmente, a obrigação dos projetos contra incêndios depende da legislação de cada Estado.
Porém, existem algumas situações que obrigam a implementação do sistema de combate a incêndios no Brasil, a saber:
- Edificações com área construída acima de 750 metros quadrados;
- Edificações de reunião de público;
- Imóveis que possuem central de gás;
- Eventos temporários;
- Escolas, clínicas, hospitais e templos religiosos;
- Postos de combustíveis e locais de comercialização de produtos explosivos ou inflamáveis.
É importante ressaltarmos que o uso do sistema de detecção e alarme de incêndio, é a maneira mais eficaz de alertar os ocupantes do local sobre um possível problema.
Além disso, permite que a brigada atue com rapidez para controlar o incêndio.
Equipamentos que compõe o sistema de detecção e alarme de incêndio
Conforme determina a NBR 17240, da ABNT, o sistema de prevenção de incêndios deve ser composto por alguns itens de detecção e sinalização de fumaça e fogo.
Os principais equipamentos de um sistema convencional são:
1. Central de alarme de incêndio
A Central de alarme nada mais é do que um conjunto de controle onde se ativa e desativa os alarmes de incêndio sonoros em caso de incêndio.
Logo a central deve ser instalada em um local sobre monitoramento 24h.
Figura 1 – Central de Incêndio Convencional CIC 24L
- Acionador manual
O acionador manual possui um interruptor que aciona o alarme de incêndio, enviando um sinal automático que comunica a localização à central de alarme.
Quando o LED está vermelho, significa alerta de fogo e alarme.
Figura 2 – Acionador Manual Convencional s/ Sirene AMC421
- Detector de fumaça
É um dispositivo capaz de identificar e comunicar indícios iniciais de incêndios à central.
Além de detectar partículas de fumaça produzidas por diversas fontes de combustão, este componente também ajuda a reduzir os disparos de alarmes falsos.
- Detector de temperatura
Funciona de forma semelhante ao detector de fumaça, mas a diferença é que o disparo ocorre por temperatura.
Assim, quando atinge uma determinada temperatura, o detector emite o alerta.
- Sinalizador audiovisual
É um dispositivo que serve para informar a condição do alerta ou incêndio aos ocupantes do local.
Quando acionado, emite uma luz vermelha e um sinal sonoro, ao mesmo tempo.
Sistema de prevenção de incêndios convencional X endereçável
O sistema de detecção e alarme de incêndio pode ser classificado como convencional ou endereçável, conforme sua operação.
Se você não sabe qual a diferença entre eles, não tem problema, pois explicaremos a seguir.
Desse modo, você vai conseguir entender qual é o modelo ideal para cada ambiente.
Sistema Convencional
A princípio, este é um sistema mais simples.
É muito usado em áreas com poucas repartições, como condomínios, por exemplo.
Em outras palavras, ele é indicado para edificações onde não há necessidade de se determinar a localização específica do foco de incêndio.
Afinal, no sistema convencional, os dispositivos são responsáveis pela cobertura de uma zona ou setor.
Desse modo, se houver algum disparo, a central informa em qual deles ocorreu o incidente, mas, não consegue identificar o ponto exato.
Sistema Endereçável
Já o sistema de prevenção de incêndios endereçável permite a identificação de cada um dos periféricos da central.
Mas, o que isso quer dizer, na prática?
Em resumo, significa que ele indica o local exato da ocorrência.
Apesar de funcionar da mesma forma que o sistema convencional, este tipo de sistema é mais avançado, já que informa diretamente no display da central, qual dispositivo foi acionado, além da sua localização exata.
Assim, o sistema endereçável é ideal para ambientes maiores que exigem ainda mais agilidade na contenção do incidente.
Onde encontrar sistemas de detecção e alarme para prevenção de incêndios?
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